Medo. Eu tenho e sei que você também tem! Mas de quê? O que te faz perder a cor? Suar frio nas mãos? Congelar o coração? Emudecer? Existem medos reais, da morte, de aranha, de bandido, lugar fechado, do escuro. São medos palpáveis, explicáveis e que ninguém tem medo de assumir. Vamos falar daqueles que não nomeamos, da solidão, do abandono, do inesperado, da vitória. Como explicar para alguém que se tem medo da meta alcançada? A verdade é que a estrada é sólida, é o barro sobre nossos pés, podemos cair, que do chão não passaremos. Porém o além é incerto. O ponto depois da colina pode ser um penhasco, um rio, um campo florido ou minado, como saber o que há lá! Confesso que já desacelerei quando tudo estava bem demais e esperei que tudo desse errado, e deu.
Deu, por que tinha que dar ou por que andei em círculos esperando a tempestade me alcançar? Quantas desculpas eu já arranjei para segurar o freio? De quantas felicidades me esquivei porque tinha medo de ver sorrir? Quantas vitórias perdi por medo do dia seguinte? Será errado se lançar ao penhasco? Acho que acabamos perdendo as asas por medo de voar! Por vezes prendemos o “eu te amo” no peito porque não sabemos se vamos ouvir de volta, mas não aprendemos que o amor nada espera em troca? Esperar o amor da vida inteira ou viver distribuindo amor até que ele volte? Por que o medo de se machucar? Se arriscar? O medo, esse veneno que tomamos dia após dia esperando um dia vencê-lo. Venceu você hoje? Ele já me pegou algumas vezes, principalmente quando pensei demais. Por isso eu bebo-o num gole e enxergo a coragem no fundo do copo. A minha cabeça se ergue e minha boca não espera mais pra sorrir. Se a vitória é incerta, vou fazendo a festa pelo caminho. Quando chegar, (porque eu ei de chegar!), então não haverá mais medo, eu o terei deixado pelo caminho, junto com alguma peça que não me cabia mais, e me lançarei, esperando ter ganhado asas!
Deu, por que tinha que dar ou por que andei em círculos esperando a tempestade me alcançar? Quantas desculpas eu já arranjei para segurar o freio? De quantas felicidades me esquivei porque tinha medo de ver sorrir? Quantas vitórias perdi por medo do dia seguinte? Será errado se lançar ao penhasco? Acho que acabamos perdendo as asas por medo de voar! Por vezes prendemos o “eu te amo” no peito porque não sabemos se vamos ouvir de volta, mas não aprendemos que o amor nada espera em troca? Esperar o amor da vida inteira ou viver distribuindo amor até que ele volte? Por que o medo de se machucar? Se arriscar? O medo, esse veneno que tomamos dia após dia esperando um dia vencê-lo. Venceu você hoje? Ele já me pegou algumas vezes, principalmente quando pensei demais. Por isso eu bebo-o num gole e enxergo a coragem no fundo do copo. A minha cabeça se ergue e minha boca não espera mais pra sorrir. Se a vitória é incerta, vou fazendo a festa pelo caminho. Quando chegar, (porque eu ei de chegar!), então não haverá mais medo, eu o terei deixado pelo caminho, junto com alguma peça que não me cabia mais, e me lançarei, esperando ter ganhado asas!
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